terça-feira, 29 de junho de 2010

Um sonho muito doido

O sonho que tive ontém a noite, foi muito doido. Com uma riqueza de detalhes impressionante, além do sentimento de vazio e solidão. Bem, vou falar como foi o sonho.

Eu me vi numa sala de aula, estava fazendo um curso. Esse curso acontecia em São Paulo, sou carioca e não conheço nada de lá. Eu estava na companhia de três amigos, que conheço de verdade, e eles sabiam se deslocar pela cidade sem problemas.
Saí do curso na companhia desses amigos e de uma mulher que fazia o curso conosco. Entramos, os cinco, no metrô. Fiquei conversando com essa mulher e meus amigos ficaram um pouco afastados. Em determinado momento, já sem a companhia feminina, escuto me chamarem. Eram os meus amigos descendo na estação, misturados a uma multidão. Os perdi de vista mas consegui descer. 
A estação mais parecia um shopping, com escadas rolante e muitas lojas. Procurei meus amigos, mas não os encontrei. Neste momento me vi sentado num banco sozinho, em lugar desconhecido, com pouco dinheiro e sem celular ou telefone de contato para ligar e pedir ajuda. O sentimento de solidão, de vazio, de perda, de inutilidade rondavam minha mente.
Resolvi andar pela estação. Meu objetivo era conhecer mais o lugar, na intenção de me sentir mais a vontade. Notei que no local a existência de muitas charutarias. Procurei uma Lan House pra tentar me comunicar com alguém, mas não achei uma.
Acabei caminhando muito e chegando a um lugar sem nenhuma viva alma, que parecia um cemitério. Um cemitério dentro de uma estação de metrô?Resolvi voltar para o centro da estação. Quando estava no caminho de volta senti uma alma me perseguindo tentando me manter no local, mas consegui sair.
Voltei para o centro da estação e do nada me vi, não em São Paulo, mas na Europa. Fiquei mais perdido ainda, com medo de não ser compreendido. Vi uma ponte com pessoas que me pareciam familiares. Olhei ao meu redor, eu estava no meio de uma multidão. Atrás de mim havia um portão de aço com uma moldura, se é que assim posso chamar, em forma de arco. Parecia a entrada de um parque, na moldura haviam algumas inscrições, o numeral XV e a única palavra que entendi, France. Percebi que estava na França e novamente um imensurável sentimento de solidão bateu.
Andei e andei, nada achei. Mais uma vez o local onde eu estava tinha muitas lojas de charuto. Com o pouco de Francês que sei, tentei me comunicar. Consegui em uma dessas charutarias, falar com a vendedora. Ela me cobrou cinco Euros por um cartão telefônico, abri minha carteira e achei entre poucos reais, três notas de Euro, sendo uma de cinco. Nesse momento, só por ter como ligar pra alguém, me senti mais perto de casa, um pouco menos solitário e então acordei.
Não tenho a mínima ideia do que isso possa significar, se é que tem algum significado. Um sonho tão real que acordei ainda sentindo o vazio e a solidão.
É muito estranho, tanto que senti a necessidade de compartilhar.

Por hoje é só.

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